O professor de Filosofia, Marcos Dombroski está trabalhando a Relação da Filosofia com a Arte, com a 3ª série do ensino médio.
Segue abaixo um pouco sobre o assunto.
Segundo Chauí (1999), podemos falar em dois grandes momentos de teorização da arte. O primeiro destes momentos foi inaugurado por Platão e Aristóteles, no qual a Filosofia trata as artes sob a forma da poética; no segundo momento, que ocorreu a partir do século XVIII, a Filosofia passa a tratar as artes sob a forma da estética.
Segundo Chauí (1999), podemos falar em dois grandes momentos de teorização da arte. O primeiro destes momentos foi inaugurado por Platão e Aristóteles, no qual a Filosofia trata as artes sob a forma da poética; no segundo momento, que ocorreu a partir do século XVIII, a Filosofia passa a tratar as artes sob a forma da estética.
A arte poética estuda as obras de arte como fabricação de seres e gestos artificiais, ou seja, produzidos pelos seres humanos.
Estética é a tradução da palavra grega aesthesis, que significa conhecimento sensorial, experiência, sensibilidade. Inicialmente se referia ao estudo das obras de arte enquanto criações da sensibilidade, tendo o belo como finalidade. Aos poucos, começou a substituir a noção de arte poética e começou a designar toda a investigação filosófica que tenha por objeto as artes ou uma arte.
A noção de estética, propunha, na época em que foi formulada (séculos XVIII e XIX):4
*que a arte é um produto da sensibilidade, da imaginação e da inspiração do artista, tendo a contemplação como sua finalidade;
*que a contemplação, do lado do artista é a busca do belo (e não do útil, agradável ou prazeroso) e, do lado público, é a avaliação ou o julgamento do valor de beleza atingido pela obra;
*que o belo é diferente do verdadeiro.
A obra de arte possui particularidade e singularidade únicas, oferecendo algo universal (a beleza), sem que haja necessidade de demonstrações, provas, inferências e conceitos. Desta forma, o juízo de gosto teria a peculiaridade de emitir um julgamento universal, referindo-se, porém, a algo singular e particular. Entretanto, desde o início do século passado, a idéia de juízo de gosto foi abandonada como critério de apreciação e avaliação das obras de arte. Com esta mudança, a idéia de gosto e de beleza perderam o privilégio estético, o que fez com que a estética se aproximasse cada vez mais da idéia de poética, a arte como trabalho e não como contemplação e sensibilidade, fantasia e ilusão.
Fonte: Projeto de Aula
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